A tilápia é a responsável por levar o Brasil a R$ 5 bilhões no faturamento anual. O número faz parte de uma mensuração realizada pela Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR). Essa espécie representa mais da metade da produção de peixes no Brasil, que chega a 722 mil toneladas. Ao passo que a produção desse tipo de peixe em aquicultura deve aumentar em 15% em relação a 2018.

Ao mesmo tempo que o consumo da tilápia cresce no Brasil, o mercado consumidor exige técnicas sustentáveis de produção. Por isso, a mudança de cultura da pesca extrativa para a aquicultura cresce cada vez mais no país. O país está em quarto lugar no ranking dos maiores produtor mundial de tilápia, atrás de China, Egito e Indonésia. Uma das soluções encontradas foi a produção através da aquicultura.

A pesca baseia-se na retirada de recursos pesqueiros do ambiente natural. Enquanto isso, a aquicultura é baseada no cultivo de organismos aquáticos em espaço confinado e controlado. Na primeira modalidade, que é extrativista, não atende as necessidades de um mercado competitivo e sustentável. No entanto, a segunda modalidade, a aquicultura, possibilita produtos homogêneos, que podem ser rastreados durante toda a cadeia. E a produção em espaço confinado contribui para a segurança alimentar, já que gera alimento de qualidade, planejado e regular.

No Brasil, segundo o site Iarema, poderia ser usado 1% dos 5,5 milhões hectares das represas para a aquicultura. Com isso, a produção poderia chegar a 11 milhões de toneladas de peixe. Isto é praticamente o que o país produz de frango, já que é considerado um grande produtor mundial desse produto. Além disso, o uso desses espaços de aquicultura não trariam impactos ambientais, já que as áreas são dimensionadas para absorvê-los. Nesse sentido, poderiam sobrar 99% das áreas para as espécies extrativas se refazerem da poluição agrícola, industrial e urbana.

A tecnologia desenvolvida para a modalidade de aquicultura vem proporcionando grandes resultados, tanto ambientais, como sócio-econômicos. Lagos artificiais, por exemplo, não correspondem à expectativa de pesca abundante e, por isso, não agridem tanto o meio ambiente. Desse modo, a fauna nativa se mantém preservada, em benefício de produções tão importantes, como a da tilápia, por exemplo.

Equipamentos corretos para a aquicultura
Quando falamos das produção de tilápias e outros tipos de peixes em aquicultura, devemos pensar também nos equipamentos necessários. Os tanques são fundamentais para a criação dos peixes, e construir um espaço sob medida, com qualidade é o ideal.

A Engepesca é pioneira na fabricação de tanques rede de nylon com multifilamento no Brasil. Elas são muito utilizadas na aquicultura para a formação de alevinos ou berçários, estocagem temporária ou depuração de peixes. Outro tipo de tanque possível de ser utilizado é o em poliéster revestido com PVC. Ele possui as hapas de polietileno para coleta de ovos e reversão sexual.

Outro equipamento fundamental é a rede. Escolher uma rede para capturar o peixe produzido na aquicultura fará a diferença na sua produção. A rede modelo TilápiaNet® é uma marca registrada da Engepesca, em 1998. Foi criada para a captura de tilápias, carpas e outras espécies que costumam saltar muito. Outro diferencial da TilápiaNet® é que ela desenvolvida e aprimorada junto a produtores de todo Brasil.