Durante essa pandemia do novo coronavírus é muito importante seguir boas práticas e cuidar muito para se prevenir durante essa crise. 

Quais são impactos da pandemia para a aquicultura?

A continuidade do abastecimento de pescados é muito importante para que se mantenha a integridade da cadeia produtiva. Isso implica, muitas vezes, em enormes prejuízos para diversos produtores e trabalhadores rurais que dependem unicamente da aquicultura como fonte de renda.

O abastecimento de pescados é muito importante que seja continuado para manter a integridade da cadeia produtiva. Para produtos que dependem unicamente da aquicultura, senda essa sua fonte de renda, podem sofrer enormes prejuízos.

Mesmo assim, devemos cuidar também das vidas humanas e aderir às orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde para minimizar os riscos de contágio da COVID-19. 

As práticas de prevenção precisam ser conhecidas e feitas com rigor por todos os funcionários que estejam nas propriedades aquícolas. 

Além disso, a COVID-19 pode criar um cenário desfavorável pela nas culturas aquáticas podendo gerar prejuízos econômicos como:

• Dificuldade para escoar a produção, tanto para a exportação quanto para o mercado interno, e acúmulo de matéria-prima no ambiente da produção;


• Incerteza para adquirir rações, devido às dificuldade de logística ou de fornecimento do insumo para a sua fabricação, como a soja, o milho ou a farinha de carne;


• Indisponibilidade de equipamentos para a manutenção e reposição de peças, além de dificuldade para adquirir novas máquinas;


• Necessidade de afastar colaboradores de peso para a equipe em função do grupo de risco por sintomatologia clínica ou mesmo a confirmação do vírus.

Quais são as principais medidas a serem tomadas em relação ao COVID-19 na aquicultura?

O novo coronavírus pode permanecer transmissível em diversos tipos de superfícies por algumas horas e isso exige que medidas sejam tomadas para diminuir a sua proliferação e contágio dos funcionários,. Confira algumas ações que devem ser aplicadas:

Previna e proteja 

O primeiro passo para prevenir uma possível contaminação é intensificar a rotina de higiene pessoal. Assim, você, no papel de produtor, deve cumprir todo esse protocolo, além de orientar os seus funcionários quanto aos princípios básicos, como lavar as mãos com água e sabão frequentemente, e também fazer a higienização dos antebraços, cotovelos, punhos, palmas das mãos, dedos e unhas. 

Importante também manter a distância entre as pessoas e evitar aglomerações durante a rotina de trabalho em uma cultura de pescados.

Aqueles funcionários que apresentarem os sintomas da síndrome gripal devem ser isolados de suas atividades e orientados a buscar ajuda nas unidades de saúde mais próximas.

Também é necessário que as roupas utilizadas no trabalho sejam exclusivas para o uso no trabalho. 

Oriente seus colaboradores a criar uma rotina de cuidados também em casa, como a higienização dos calçados e roupas utilizados durante o dia e ir para o banho logo quando chegar em casa. 

Planeje-se para possíveis prejuízos nas vendas

A recessão econômica gerada pelo coronavírus é atinge a todos. Por isso, é muito importante que você saiba antecipar crises e prejuízos.

Alternativas para isso é investir em ferramentas voltadas para a comunicação, além de buscar estratégias de marketing, para potencializar as suas vendas por meio de redes sociais, aplicativos e contatos telefônicos. Deve-se disponibilizar informações e conteúdos ao maior número possível de potenciais compradores.

Dessa maneira, é muito importante que os elos que unem a cadeia produtiva estejam organizados para se ajudarem mutuamente. Além disso, os produtores devem procurar formas de viabilizar o beneficiamento dos peixes cultivados, para que possam aumentar o prazo de comercialização.

Outro aspecto importante da abertura dos novos canais de venda é que eles devem buscar um portfólio diversificado, para que o escoamento da produção seja favorecido.